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Os policiais da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) identificaram o atleticano que arremessou uma bomba no estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba, durante o último clássico Atletiba, realizado no dia 4 de outubro. Robert Wilson Jukovski, de 20 anos, foi indiciado e pode pegar até seis anos de reclusão pelos crimes de explosão e promover tumulto em estádio de futebol, de acordo com o delegado Clóvis Galvão.

De acordo com o delegado, Jukovski foi identificado 24 horas depois que a Demafe recebeu as imagens das câmeras de segurança do estádio. O suspeito é integrante da Torcida Organizada Os Fanáticos há sete anos, e nunca esteve envolvido em confusão, segundo a polícia. "É um rapaz que tem emprego fixo e não tem antecedentes criminais", afirmou Galvão. Isso deve pesar para que ele possa responder ao processo em liberdade, de acordo com o delegado.

"Quando ele foi perguntado o porquê disso, ele disse que tinha comprado algumas bombas para levar para a torcida organizada e teria esquecido uma bomba no bolso. No meio da torcida, por impulso, teria atirado essa bomba", afirmou o delegado da Demafe.

Falha na segurança

De acordo com Galvão, cada clube é responsável por garantir a segurança do estádio. Para ele, houve falha na segurança do Coritiba. "É claro que houve falha. Como é que um cidadão vai revistar um torcedor e não acha a bomba no bolso? Então a empresa de segurança falhou", disse.

Tanto o Atlético Paranaense quanto o Coritiba foram denunciados pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). As punições vão desde multa até perda de mandos de jogo. "Um cidadão desse não pensa no que pode acontecer com seu clube", afirmou Galvão.

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