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A polícia identificou nesta terça-feira (11) uma pessoa suspeita de participar do roubo a um gerente de posto de gasolina que resultou na morte de duas pessoas depois de um tiroteio. Um dos mortos era um policial que estava de folga e o outro um ex-agente penitenciário. Os dois baleados estavam com o gerente em uma agência bancária, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã, em Curitiba.

Os dois atingidos pelos disparos acompanhavam o administrador do estabelecimento de combustíveis, que estava com R$ 145 mil para depositar no banco. O dinheiro foi levado pelos criminosos durante a ação, ocorrida na manhã desta segunda-feira (10). As imagens das câmeras de segurança apontam que havia pelo menos quatro pessoas participando do crime.

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) já havia encontrado abandonados os dois veículos utilizados pelos assaltantes: um Meriva branco, com alerta de roubo, abandonado no Bairro Alto, e um Gol preto, localizado no bairro Tatuquara, ainda sem confirmação de que seria roubado.

A DFR vai solicitar um mandado de prisão ao suspeito para tentar chegar a outros possíveis integrantes da quadrilha e mais informações sobre o crime. "A Delegacia de Furtos e Roubos espera que com a prisão do suspeito identificado nós consigamos identificar os demais membros dessa quadrilha que cometeu o latrocínio hediondo, que vitimou um policial militar e um ex-agente penitenciário", disse o delegado Guilherme Rangel.

O crime

Imagens das câmeras de segurança do banco mostram a ação dos quatro assaltantes. Um deles chega primeiro e aguarda dentro da agência e outros dois entram minutos depois. Quando o soldado Paulo Renato Moraes Ribeiro, 41 anos, que já estava dentro do banco, se prepara para sair, um dos assaltantes o aborda e começa uma luta corporal. O policial é atingido por dois tiros na cabeça e a arma dele, uma pistola calibre 40, é levada pelos bandidos. Ribeiro estava de folga.

Neste momento, o ex-agente Emerson Teixeira de Farias, de 40 anos, que estava fora da agência, corre para tentar escapar, mas também é baleado. A mulher de Farias disse à polícia que ele sempre andava armado, mas a arma não foi encontrada com o corpo. É possível que os bandidos tenham levado também. O gerente do posto não se feriu. O malote com o dinheiro foi tomado das mãos dele enquanto os bandidos lutavam com o policial.

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