A Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que passará a se chamar Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Paraná (Ifet-PR), irá coordenar a rede de escolas técnicas que está sendo formada no estado. Nos próximos dois anos, seis novas escolas serão criadas nos municípios de Paranaguá, Paranavaí, Umuarama, Telêmaco Borba, Jacarezinho e Foz do Iguaçu.
A proposta faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do governo federal para aprimorar a educação profissional. Os institutos serão criados em todo país e funcionarão como centros de excelência na formação e qualificação de profissionais para diversos segmentos, inclusive professores da educação básica.
O diretor da Escola Técnica da UFPR, Alípio Santos Leal Neto, explica que a escola será desvinculada da universidade e passará a ser uma autarquia. Com isso, o Ifet-PR será o responsável pela implantação dos cursos e treinamento dos professores. Para a mudança ocorrer precisa ser aprovada pelo Congresso. "A bancada do Paraná está empenhada em agilizar este processo e como a mensagem do governo deve chegar ao Congresso no início de dezembro, só vai depender dos parlamentares."
Leal explica também que o projeto de implantação das novas unidades não está parado. Em 2008, Paranaguá, Paranavaí, Umuarama e Telemâco Borba já vão ganhar as escolas. "Existe um compromisso forte dos municípios em participar deste esforço, com doações de terrenos ou ajudando com infra-estrutura. As escolas serão implantadas à medida que os municípios apresentarem condição de instalação."
Em Paranaguá, por exemplo, uma escola comunitária será federalizada para se tornar sede da nova escola técnica do município. O Ministério da Educação já marcou audiências públicas para este mês em Umuarama, Telêmaco Borba e Paranavaí para a definição dos cursos a serem implantados. "Os cursos serão criados de acordo com realidade de cada município", explica Leal.
O Paraná ganha nesta primeira fase a oferta de 6 mil novas vagas. "Como as escolas serão implantadas em cidades-pólo, a população que mora próxima também será beneficiada", argumenta Leal.
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