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Diferentemente das primeiras informações prestadas pelo perito Vitório Librelon, do Instituto de Criminalística de Curitiba, os corpos de Rian Cunha Cubas, 5 anos, e seu primo, Lucas Cunha Siqueira, 7 anos, apresentavam sinais claros de agressão. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), houve violência com objeto contundente na cabeça dos dois meninos. Eles haviam sumido de casa no domingoe seus corpos foram encontrados na quinta-feira em uma cava de areia próxima a suas residências, no Jardim Colônia, em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.

O assassinato dos primos e a falta de policiamento na região motivou uma manifestação, nesta sexta à tarde. Cerca de 100 pessoas queimaram pneus e interditaram a BR-116 por uma hora, depois que os corpos foram enterrados. O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) do Paraná confirmou que a morte das crianças foi mesmo homicídio e que possivelmente eles foram agredidos no próprio local onde os corpos foram encontrados. O superintendente da Delegacia de Fazenda Rio Grande, Eusébio Silva, afirmou que, desde que foram informados do desaparecimento dos meninos, a polícia vem trabalhando junto com a família nas buscas.

O IML afirma que, aparentemente, não houve violência sexual contra Rian e Lucas. Mesmo agredidos, eles podem ter sido jogados ainda vivos na cava, morrendo por afogamento. A verdadeira causa da morte dos primos, bem como outros sinais de hematomas nos corpos, só deve ser confirmado com o laudo final do IML, que deve demorar 30 dias para ser divulgado.

Parentes das crianças e moradores de Fazenda Rio Grande prometem uma nova manifestação na segunda-feira.

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