A transformação desses elevados em áreas de convivência não tem sido comum. A capital do Rio de Janeiro, por exemplo, implodiu a Elevado da Perimetral em uma tentativa de revitalizar a região portuária carioca. O projeto incluiu a implantação de ciclovia e paisagismo, abrindo espaço de circulação para o Museu do Amanhã.
Boston, nos Estados Unidos, gastou mais de U$$ 14 bilhões (mais de R$ 40 bilhões no câmbio atual) para construir um conjunto de túneis e implodir o que eles chamavam de “Green Monster” (Monstro Verde). Após quase 20 anos em obras, a paisagem da cidade mudou radicalmente com a implantação de jardins sobre os novos túneis.
Seul, na Coréia do Sul, teve de lidar não só com as enormes estruturas de concreto, mas também com poluição e degradação às margens do rio Cheonggyecheon. Além de limpar o curso da água, a capital sul-coreana optou por demolir todos os viadutos sobre ele. O resultado foi a apropriação do espaço pelas pessoas, algo desejado por quem frequenta o Minhocão.
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