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Incêndio na Cidade Industrial: bombeiros mobilizam 10 veículos e levam 45 minutos para controlar as chamas. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Incêndio na Cidade Industrial: bombeiros mobilizam 10 veículos e levam 45 minutos para controlar as chamas.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Um incêndio de grandes proporções destruiu parcialmente, por volta das 18h45 de ontem, um depósito de tintas e solventes na Cidade Industrial, em Curitiba. Os bombeiros deslocaram dez veículos para combater o fogo, que foi controlado por volta das 19h30. Ninguém se feriu.

A primeira ligação sobre o incêndio ao 193 – serviço de emergência dos bombeiros – foi registrada às 18h43. Os moradores do bairro relatam ter ouvido duas explosões que precederam as chamas. "O chão tremeu e as paredes da casa chacoalharam", disse a estudante Natieli Rosa Vitor, de 14 anos, que mora atrás da fábrica.

O barracão atingido pelas chamas pertence à fábrica Superthiner, localizada na Avenida Juscelino Kubitchek de Oliveira, 8888, quase esquina com a Rua João Bettega.

"As chamas alcançaram até 13 metros de altura", relata o capitão Adriano Barbosa, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, o epicentro do fogo foi no centro do barracão e depois se espalhou pelas laterais. O capitão afirmou que uma equipe tentará apurar as causas do incêndio.

Um homem que se identificou aos bombeiros como cunhado do dono da empresa disse que cinco pessoas trabalham na organização. Ele não quis conversar com a reportagem da Gazeta do Povo.

Vizinhos

A Superthiner começou suas atividades há cerca de um ano, segundo relatam moradores da região. "É a quarta vez que a fábrica dá problemas", conta a técnica em enfermagem Vera Lúcia da Luz Pissae, de 42 anos, madrinha de Natieli.

Vera relata que na primeira vez houve um início de incêndio na empresa. No segundo "problema", ela ouviu uma explosão às 6 horas da manhã. Outra ocorrência se deu no fim do mês passado, quando houve nova explosão e fumaça branca expelida do barracão. "Meus quatro filhos passaram mal. Dava para notar que até os cachorros foram afetados", afirma Vera.

As queixas foram protocoladas no telefone de atendimento geral da prefeitura de Curitiba, o 156, que não soube informar se a empresa teria alvará dos bombeiros.

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