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Pelo menos 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local: quatro bombeiros ficaram feridos no combate ao incêndio | REUTERS/Nacho Doce
Pelo menos 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local: quatro bombeiros ficaram feridos no combate ao incêndio| Foto: REUTERS/Nacho Doce

O incêndio que atingiu na tarde desta sexta-feira, 29, o auditório do Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, deixou 12 pessoas feridas - 11 bombeiros e um brigadista.

Pelo menos 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. Parte da Avenida Auro Soares de Moura Andrade foi liberada no sentido centro. No sentido oposto, a via continuava bloqueada até o fim da tarde. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), algumas linhas de ônibus que circulam pela região foram desviadas.

As Linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que passam ao lado do Auditório Simon Bolívar, e na Linha 3-Vermelha do Metrô, que fica quase embaixo do prédio em chamas, não foram afetadas. As duas empresas, controladas pelo governo do Estado, decidiram não interromper a circulação dos trens.Estrutura de auditório atrapalhou ação dos bombeiros

O diretor-presidente do Memorial da América Latina, o cineasta João Batista de Andrade afirmou que a estrutura em forma de abóbada (arredondada) atrapalhou a ação dos bombeiros que combatiam o incêndio que atingiu o local na tarde de hoje em São Paulo.

De acordo com informações preliminares, o incêndio teria começado na parte B da plateia do auditório Simon Bolívar, após um curto-circuito de uma lâmpada de emergência. O fogo teria se alastrado no carpete que forra o local.

"A fumaça se acumulou no teto e na estrutura de concreto. Isso atrapalhou até o bombeiros a saber onde era o foco de incêndio", disse Andrade. Ele afirmou que todas as vistorias do Corpo de Bombeiros estavam em dia.

Segundo Andrade, ainda não é possível calcular o prejuízo causado pelas chamas. "Mas para o patrimônio cultural, já é uma grande perda", disse.

Uma tapeçaria da artista Tomie Othake, que atravessava toda a extensão do auditório Simon Bolívar, foi danificada pelas chamas. Segundo Andrade, a obra pode ser recuperada porque a instituição tem os desenhos originais da artista.

O auditório tinha capacidade para 1.600 pessoas - 800 em cada ala. O cineasta afirmou, também, que o Memorial tem seguro de todas as obras artísticas do local.Para este fim de semana, estava previsto um evento de hip-hop no auditório que pegou fogo.

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