Já foi controlado na manhã deste sábado o incêndio que começou há seis dias no Parque Nacional de Itatiaia, na Serra da Mantiqueira, na divisa dos estados do Rio e Minas Gerais. Sessenta brigadistas fazem o rescaldo da área para saber quantos hectares de vegetação foram destruídos pelas chamas. A visitação à reserva está normalizada.
Não foi descartada a possibilidade de surgimento de novos focos, porque ainda há no local muito fogo de tufas. O diretor do parque, Walter Berh, espera que a chegada de uma frente fria na região neste fim de semana possa trazer a tão esperada chuva.
Berh havia afirmado na sexta-feira que o incêndio foi criminoso, porque foram encontrados vários focos de incêndio numa mesma região. Ele descartou a possibilidade de o fogo ter sido originado por uma combustão espontânea. O diretor também não acredita que a ação foi praticada por fazendeiros, porque no local do incêndio não há pastagens para gado.
"O fogo está concentrado no planalto ao nordeste do parque. Foi interditada a travessia da trilha que dá acesso a Serra Negra, onde está localizado o Morro Cavado", disse Berh.
Cem brigadistas estiveram concentrados no Morro Cavado, na divisa dos estados do Rio e Minas Gerais. Um helicóptero Super-Puma da Aeronáutica auxiliou o trabalho no deslocamento das equipes de brigadistas. Participaram do combate ao fogo bombeiros dos parques de Itatiaia, Bocaina e Tijuca, além de 25 militares da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e bombeiros de Resende, no Sul Fluminense.
De acordo Walter Berh, um incêndio ocorrido no ano passado iniciado também em agosto e que durou um mês destruiu mil e trezentos hectares de vegetação, além de prejudicar fauna e flora do local.
- PF deve investigar indícios de incêndios criminosos na Floresta Nacional
- Bombeiros controlam incêndio em mata na Grande SP
- Incêndio deixa 150 famílias desabrigadas em Salvador
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças