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O incêndio de grandes proporções que atingiu uma das filiais da loja Caçula, na Rua da Alfândega, na Saara, no Centro, na manhã da quinta-feira (7), deixou a região sem luz e, por isso, 200 lojas ficaram com as portas fechadas durante a tarde. O fogo destruiu outros dois imóveis da empresa e duas lojas com entrada pela Rua Senhor dos Passos, provocando a interdição de um quarteirão. A fumaça podia ser vista de vários pontos da cidade, como Tijuca e Ponte Rio-Niterói. Ninguém se feriu. As chamas, que começaram antes das 5h, foram debeladas por volta das 9h, por cerca de cem bombeiros.

A Secretaria municipal de Conservação fez, à tarde, a demolição do esqueleto de um dos prédios, que corria risco de desabar. Os imóveis 325, 327 e 329 formavam uma única loja de mil metros quadrados que vendia produtos facilmente inflamáveis, como artigos de papelaria. Em nota, a Caçula informou que a filial foi remodelada há cerca de um ano e obteve o certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros, “emitido em função do cumprimento de todas as medidas de segurança contra incêndio e pânico no local”. Em 2013, uma loja da empresa, na Rua Buenos Aires, também pegou fogo.

Na Rua Senhor dos Passos, foram destruídas a Bazar Presentes e a Resquício, de artigos de festa. Segundo o diretor de comunicação da Saara, Luiz Antonio Bap, lojistas teriam dito que os bombeiros demoraram a atender o telefone, e que os vigilantes tiveram que ir ao quartel central, a cerca de 150 metros, pedir ajuda. O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo de Alcântara, negou a demora.

“A ligação foi atendida às 5h02m, e eles chegaram às 5h06. É difícil combater incêndios ali porque as edificações não têm dispositivos exigíveis nas construções novas”, justificou..

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