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Dentre as universidades consultadas pela reportagem, a maioria já possui um programa de inclusão para pessoas com deficiência – realidade que se aplica sobretudo nas particulares. A maioria delas também já está se adequando ao decreto n.º 5.626/2005. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Tuiuti e Centro Universitário Positivo (UnicenP), já possuem intérpretes de Libras. Na PUCPR e na Tuiuti, a linguagem é ministrada em alguns cursos como disciplina obrigatória. Na Tuiuti, a disciplina é oferecida também como optativa para todos os cursos e funcionários. Para o ano que vem, a PUCPR e a Tuiuti pretendem ampliar o número de cursos que têm a disciplina de Libras na grade curricular.

Na UFPR não existe intérprete, professor de Libras ou alunos com surdez total. Mas algumas medidas estão sendo tomadas para mudar esta situação. "Para o ano que vem teremos um intérprete, estamos também em negociação com o Ministério da Educação para a abertura de concurso para a contratação de professor de Libras", explica a coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne), professora Laura Ceretta Moreira.

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), afirma, por meio de assessoria de imprensa, que nos próximos anos realizará concurso público para a contratação de professores de Libras para as universidades estaduais, mas não sabe precisar quando, nem se já há, em seu quadro, algum professor e/ou intérprete de Libras.

Além das mudanças no ensino superior, uma proposta será enviada ao Conselho Estadual de Educação a fim de estender as medidas para o ensino fundamental e médio paranaenses. Hoje, 130 escolas estaduais regulares possuem intérpretes para ajudar na inclusão dos surdos. Já o Sindicato das Escolas Particulares não possui um levantamento sobre isso e afirma, por meio da assessoria de imprensa, desconhecer casos de colégios particulares que possuam intérpretes. (TC)

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