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O governador do Paraná, Roberto Requião, encaminhou ontem à Assembléia proposta de emenda à Constituição que prevê o fim do nepotismo de forma ampla e irrestrita no estado.

Ao mesmo tempo que aplaudimos a louvável iniciativa, não podemos deixar de levantar algumas indagações a respeito de tão polêmico assunto: por que a medida que pretende acabar com uma das práticas mais condenáveis na função pública é tomada apenas no fim do seu governo e quando se aproxima a eleição? Afinal, não podemos esquecer nesse momento das reiteradas manifestações de Sua Excelência ao longo de sua gestão em defesa da contratação de parentes – próprios, inclusive – usando para tanto a justificativa do critério da capacidade no desempenho da atividade.

Além disso, também é de se estranhar que o governador decida assumir a paternidade de uma lei quando outra semelhante já está em tramitação na Assembléia, de iniciativa do deputado Tadeu Veneri (PT), e que teve seu texto aprovado na última quarta-feira por comissão especial do Legislativo paranaense.

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