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Sem carne: RUs da UFPR não devem servir carne aos estudantes até a segunda semana de julho. | Felipe Rosa
/ Gazeta do Povo
Sem carne: RUs da UFPR não devem servir carne aos estudantes até a segunda semana de julho.| Foto: Felipe Rosa / Gazeta do Povo

O ajuste fiscal promovido pela União afetou o orçamento para o ano de 2015 na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A indefinição somada ao fim do contrato para o fornecimento de carne para os restaurantes universitários (RUs) geraram a falta do alimento para os alunos que utilizam o serviço na universidade. A afirmação é do pró-reitor de Administração da instituição, Edelvino Razzolini Filho. Um novo contrato para o fornecimento deve ser firmado na segunda semana de julho.

Os alunos estão sem comer carne nos RUs da UFPR desde o final de maio. No dia 27 daquele mês o contrato com o antigo fornecedor se encerrou e a falta do orçamento impossibilitou a universidade de firmar o novo contrato. “Não conseguimos firmar um novo contrato e não tínhamos estoque para manter os restaurantes até o novo contrato”, explica o pró-reitor. Com a falta de carne, a universidade pretende realizar uma contratação emergencial para ser firmada até a segunda semana de julho.

Orçamento indefinido

Com a indefinição sobre o orçamento para o ano de 2015 durante os primeiros meses do ano por parte do governo federal, a UFPR afirma que tem recebido pouca verba do Ministério da Educação (MEC) para manter as atividades durante este ano. Sem orçamento, segundo Razzolini Filho, o MEC pode repassar 1/12 por mês relativo ao que era repassado em 2014. Porém, entre janeiro e março a universidade só recebeu o equivalente a 1/18 por mês, o que prejudicou ainda mais as contas da instituição. “Não estavam mandando o necessário para a UFPR, era num esquema de conta gotas. Por isso estamos com atrasos com alguns fornecedores”, explica.

Segundo o pró-reitor, após a definição do corte no orçamento feita pela presidente Dilma Rousseff, agora é possível trabalhar melhor as contas da universidade. “Mas teremos que nos adequar, com economia em água, luz e telefone [por exemplo]. Mas sem prejuízo do ensino, pesquisa e extensão”, diz.

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