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O índice de reprovação no teste prático para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) chegou a 43,5% no primeiro semestre do ano em Maringá. De um total de 11.670 testes feitos no período, 5.077 foram reprovados. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (14) pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

O índice é próximo ao apresentado no primeiro semestre do ano passado, quando o Detran registrou 43,2% de reprovações. Apesar da porcentagem ter sido menor nos primeiros seis meses de 2011, o número de reprovações foi maior: 5.461. Em relação ao primeiro semestre deste ano, março apresentou o maior número de reprovações em Maringá: foram 923 testes inaptos.

O Detran expediu 6.593 carteiras de habilitação na região de Maringá durante o primeiro semestre deste ano. A 13ª Circunscrição Regional de Trânsito (13ª Ciretran) de Maringá também corresponde aos municípios de Doutor Camargo, Floresta, Ivatuba, Mandaguaçu, Ourizona, Paiçandu e São Jorge do Ivaí.

Segundo o chefe da 1ª Ciretran do Paraná, Valmir Moreschi, o número de aulas práticas que os candidatos precisam passar antes do teste é o principal fator para o alto índice de reprovações. "A carga horária prevista na legislação de trânsito é de 20 horas. É uma carga mínima, mas a máxima não está definida", argumentou à RPC TV. "Alguns candidatos precisariam um pouco mais de aulas práticas para se tornarem bons condutores."

O índice de reprovação em Maringá, no entanto, ainda está menor que Curitiba e Londrina, por exemplo. A capital do estado apresentou 51,9% na taxa de reprovação do teste prático nos primeiros seis meses do ano; Londrina atingiu 57,1% de reprovação.

Nervosismo também é um desafio

Para o instrutor Antonio Bataier Sobrinho, o maior desafio para os candidatos durante a prova prática é o nervosismo. "Durante as aulas o instrutor convive com o aluno e pega intimidade. Na hora do teste a pessoa não conhece o examinador e já vai tensa para a prova", comentou.

Segundo ele, muitas pessoas, inclusive, se deixam levar por histórias de que determinados examinadores são mais rigorosos que outros. "Isso não existe. Os examinadores são tranquilos, mesmo assim é uma tremedeira durante a prova." O instrutor ainda contou que houve casos de alunos dele que reprovaram cinco vezes seguidas nas provas práticas.

Teste teórico apresenta reprovação menor

O teste teórico em Maringá apresentou número menor de reprovação. Durante o primeiro semestre do ano, 3.815 pessoas não avançaram na primeira etapa. O valor apresentou 406 casos a mais que o mesmo período do ano passado.

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