Os sete funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que eram mantidos reféns por índios kaiabi, na aldeia Kururuzinho, no município de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, foram libertados no domingo. Eles estavam impedidos de deixar o local desde a última terça-feira. Os índios da etnia kaiabi protestavam contra a construção de uma usina hidrelétrica na região e pedem pressa na demarcação física da reserva indígena.
O anúncio da libertação foi feito em nota conjunta da Secretaria Geral da Presidência e do Ministério da Justiça. Representantes da secretaria, da Funai e da Polícia Federal, com apoio logístico das Forças Armadas, estiveram na aldeia neste fim de semana para negociar a saída dos funcionários. Segundo a nota, o desfecho foi pacífico e os funcionários estão bem.
O governo comprometeu-se a acelerar a demarcação da reserva. A nota informa que o Exército dará início ao levantamento topográfico da área e à demarcação física. Até o fim do mês, uma comissão de índios kaibi irá a Brasília reunir-se com representantes do governo federal.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião