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A Copel irá pagar R$ 14 milhões como indenização para os índios caingangues da Reserva do Apucaraninha, localizada em Tamarana, região Norte do Paraná. Uma reunião realizada na terça-feira na sede da Associação dos Funcionários Municipais de Londrina (AFML) deu fim a um impasse de mais de quatro anos, que culminou com a invasão da usina, ocorrida no último dia 15, quando os índios ameaçavam colocar fogo no local.

A Copel concordou em pagar 20% do valor no próximo dia 12 de dezembro e o restante dividido em cinco parcelas anuais. Foi definida também a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual serão elaborados projetos econômico-sociais e ambientais. O encontro teve a participação dos indigenas, representantes do Ministério Público Federal, da Funai e da Copel.

A decisão de como o dinheiro será usado será tomada em conjunto entre os índios e um comitê gestor formado pelo MP e a Copel. A companhia ainda ficou responsável por elaborar os projetos e programas visando melhorias para a comunidade indígena.

O pagamento da indenização foi a formaencontrada pela Copel para evitar uma ação judicial por danos ambientais ou prejuízos para os índios, causados com a implantação da usina em 1949. "Acho que o acordo zera qualquer eventual situação de prejuízos morais ou culturais deles", disse o diretor da Copel, Raul Munhoz Neto.

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