Uma das principais reivindicações dos empresários da região de Londrina é a construção de um porto seco na região metropolitana da cidade. A concentração de uma estrutura alfandegária, em um mesmo local, com unidades das Receitas Federal e Estadual, simplifica os procedimentos para o contribuinte e dá mais agilidade para a distribuição da produção. "Hoje, as indústrias de Londrina fazem o embarque pelo porto seco de Maringá", afirma Clóvis Souza Coelho, coordenador regional de Londrina da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Segundo ele, todas as entidades e setores produtivos da região estão mobilizados para a implantação do projeto.
Coelho afirma que já recebeu uma sinalização positiva de deputados paranaenses no Congresso Nacional de que a Receita Federal deve lançar edital para a construção do porto seco de Londrina ainda esta ano. Atualmente, são seis portos secos no Paraná, dois em Curitiba, outros em Foz do Iguaçu, Maringá, Paranaguá e Cascavel. O governo suspendeu as licitações para a construção de novas unidades, que incluem duas no Paraná, o de Londrina e uma segunda unidade no Porto de Paranaguá. Está em estudo um porto seco em Ponta Grossa.
Outra grande reivindicação do empresariado do Norte do estado é a construção de um aeroporto de cargas, que complementaria as atividades do porto seco. O prefeito de Cambé, Adelino Margonar, diz que o Departamento de Aviação Civil (DAC) já estuda o projeto. "O aeroporto de carga faria a conexão com o de Viracopos, em Campinas", explica. Especulações sobre um novo aeroporto agita os municípios da região, pois todos querem abrigar o empreendimento. Mas o projeto ainda deve demorar para sair do papel.
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