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São Paulo – O Ministério Público Federal ofereceu hoje ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) denúncia contra seis pessoas por vazamento de informações da Operação Têmis – que desarticulou uma quadrilha especializada na compra de sentenças para beneficiar casas de bingo e obter de forma fraudulenta benefícios fiscais.

Entre os denunciados está o procurador da Fazenda Nacional Sérgio Gomes Ayala. Também foram denunciados: o empresário Sidney Ribeiro; os policiais civis João Avelares Ferreira Varandas e Celso Pereira de Almeida, o Xuxinha; Washington Gonçalves Rodrigues, que é funcionário da Telefônica; e o advogado Luís Roberto Pardo.

Diálogos interceptados pela PF revelaram que o empresário Sidney Ribeiro – que atuava como lobista e intermediário na suposta quadrilha – contratou Xuxinha e José Luiz Costa Álvares para rastrear os telefones usados pelo grupo.

Grampo

O objetivo era verificar se havia algum "grampo". Um funcionário da Telefônica confirmou que os telefones indicados estavam sendo monitorados. E aí os membros da suposta quadrilha foram alertados sobre o monitoramento.

Funcionários da Justiça Federal revelaram ao MPF que, dois dias antes da operação alguns funcionários retiraram caixas com documentos dos gabinetes dos juízes Djalma Moreira Gomes, da 25.ª Vara Cível, e Maria Cristina Barongeno Cukierkorn, da 23.ª Vara Cível.

Já o advogado Pardo é suspeito de intermediar transações entre juízes e empresários. Ele também é sócio de firma fornecedora de máquinas para bingos. De acordo com o MPF, Sérgio Ayala teria participado das negociações entre Sidney, Celso e Washington.

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