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Brasília – O volume de multas eleitorais pagas entre janeiro e maio deste ano no Brasil equivale a R$ 12,35 milhões, pouco menos do que o valor levantado ao longo de 2005. Entre os débitos regularizados, estão os do ex-prefeito e candidato a deputado federal Paulo Maluf (PP), que fechou um acordo na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – responsável pela cobrança da dívida ativa – para parcelar multas atrasadas que somam R$ 329.871. A maioria das infrações foi cometida em 2002 e 2004.

Antes de entrarem na lista da dívida ativa, dois candidatos ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB) e Orestes Quércia (PMDB) e o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B), pagaram multas este ano. Serra foi condenado por conta da divulgação de uma pesquisa sem o registro antecipado na Justiça Eleitoral, em 2002. Desembolsou R$ 57 mil. Já Rebelo sofreu penalidade por ter sido beneficiado com a pixação não-autorizada de um muro. Pagou R$ 9 mil. Quércia tinha uma multa da última eleição para o Senado, em 2002, por propaganda irregular em postes públicos. Quitou R$ 10.641.

Foram remetidos à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para execução fiscal, entre outros, pelo menos três candidatos condenados em 2004: Maluf, o ex-presidente da Força Sindical, Paulo Pareira da Silva (PDT) e a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB). Ela pagou R$ 21.282, por propaganda antecipada no programa partidário exibido na tevê.

Paulinho também foi condenado por propaganda antecipada e negociou o parcelamento de sua dívida de R$ 21.282.

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