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Comissão

Foi adiada para o dia 7 de agosto a instalação da comissão especial que analisará a Medida Provisória (MP) 621/2013, que cria o programa Mais Médicos. De acordo com o senador José Pimentel (PT-CE), o adiamento foi acertado pelos líderes. Ele disse ainda que a reunião de ontem foi realizada para atender a uma questão regimental, que obriga a comissão a reunir-se dez dias após a edição da MP. Segundo Pimentel, a relatoria da MP 621/2013 caberá à Câmara e a presidência será exercida por um senador.

Greve

Médicos do Paraná aprovaram em assembleia estadual na noite de terça-feira a entrada da categoria em "estado de greve". A reunião, realizada em Curitiba, contou com a participação de cerca de 400 pessoas, segundo cálculo da Associação Médica do Paraná. A manifestação tem como base a tomada de algumas medidas pelo governo federal em relação à classe. O veto de partes Ato Médico pela presidente Dilma Rousseff e a importação de médicos estrangeiros para atuar no (SUS) têm causado polêmica e levaram membros da categoria às ruas em protestos pelo país.

Até ontem, o número de inscritos no programa Mais Médicos do governo federal, que pretende levar profissionais para cidades do interior do país, já tinha superado o número de vagas oferecidas, que é de 10,4 mil, chegando a 11,7 mil candidatos. Cerca de 80% dos médicos inscritos formaram-se no Brasil e 92% dos interessados são brasileiro. O número acima do esperado pelo Ministério da Saúde levou o ministro Alexandre Padilha a determinar que a Ouvidoria do órgão telefone a todos os candidatos que já têm algum outro tipo de vínculo empregatício para checar a veracidade do interesse pelo programa.

Segundo Padilha, a suspeita surgiu há uma semana, quando o ministério começou a receber denúncias de que médicos estariam se organizando pelas redes sociais para fazer inscrições mesmo sem interesse e depois desistirem do posto, apenas para perturbar o processo. O ministro pediu que a Polícia Federal acompanhe a movimentação.

A PF, no entanto, afirma que o pedido – que precisa ser feito do Ministério da Saúde para o Ministério da Justiça – ainda não chegou, mas como vários consultas foram feitas, os policiais estariam monitorando as inscrições. "O Ministério da Saúde, através da sua Ouvidoria, está ligando para médicos que se pré-inscreveram e que já têm outros vínculos, como residência médica, para perguntar se realmente querem participar do programa", explicou Padilha. "Estamos estimulando os médicos brasileiros a participar, mas não queremos ninguém que esteja fazendo qualquer tipo de sabotagem para atrasar um programa tão sério que visa oferecer médicos para a população brasileira."

Pelo Mais Médicos, o ministério pretende pagar salários de R$ 10 mil. As prioridades são cidades do interior e as periferias das grandes cidades.

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