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Brasília (Das agências) – Apesar das mudanças de datas e regras na primeira etapa do recadastramento do INSS, quando 2,4 milhões de aposentados e pensionistas foram convocados, a segunda etapa já começa no próximo mês e vai até dezembro, para 14,7 milhões de beneficiários. O número inicial previsto era de 13,1 milhões. "Vai ser mais fácil porque será uma convocação para cada final de benefício", afirmou Jorge Higashino, superintendente de projetos especiais da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Em março, por exemplo, serão chamados aqueles com final 1, que devem se recadastrar, preferencialmente, em abril. Mas o prazo de quatro meses concedido aos convocados da primeira etapa deve ser mantido, então a atualização dos dados poderia ser feita até julho. Em abril, serão chamados aqueles com final de benefício 2 e, assim por diante, até dezembro, quando os convocados serão aqueles com final 0.

Dos 2,4 milhões de beneficiários da primeira etapa, cerca de 12% recebiam auxílio ou benefício assistencial. Isso deve se repetir na segunda etapa, que também não vai se restringir a aposentados e pensionistas do INSS.

Balanço

Até o último levantamento, 343.634 pessoas, no país, poderiam ter o benefício suspenso a partir de março, pago em abril, porque foram convocadas em outubro e ainda não fizeram o censo. Segundo o Ministério da Previdência Social, o número corresponde a 35% dos convocados em outubro (973.864). O prazo final é 24 de fevereiro.

O aposentado Marcos Sidedauskas, 61 anos, foi convocado em dezembro, mas já atualizou os dados. "Vi que tinha sido chamado no caixa eletrônico. Como eu estava com os documentos, fiz no mesmo dia", comentou o aposentado, que recebe o benefício desde 1994.

Já Edith Santos Feitosa, 81 anos, recebe a aposentadoria desde 1992 e, na dúvida se teria sido convocada, foi ao banco em que recebe o benefício para saber se fazia parte da primeira etapa. "O funcionário disse que, por enquanto, não. Acho que isso (o recadastramento) não vai dar em nada, mas conheço quem recebe pela mãe que já morreu", comentou.

Dos 2,4 milhões de convocados, por exemplo, 22,8 mil têm mais de 100 anos. Para evitar que os parentes continuem a receber o benefício, depois da morte do titular, a Previdência vai cruzar seus dados com a expectativa de mortos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS).

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