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Rio – As obras orçadas em R$ 495 milhões estão previstas para outubro, mas o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já provoca polêmica no Complexo do Alemão, Rio.

O teleférico, símbolo das intervenções que prometem urbanizar o conjunto de favelas, é um dos pontos que coloca em campos opostos o governo estadual e moradores.

"Aqui é uma região de conflito. Como os moradores vão se sentir seguros em um teleférico que pretende unir duas comunidades em confronto?" questiona Alan Brum, do Grupo Sociocultural Raízes em Movimento, que atua nas favelas desde 2001.

Ele se refere ao projeto de unir com o teleférico o Complexo do Alemão, controlado pela facção criminosa Comando Vermelho e o Morro do Adeus, onde a venda de drogas é dominada pelo Terceiro Comando Puro.

Luta

Geograficamente, o Morro do Adeus pertence ao Complexo do Alemão, mas está segregado há anos por causa da luta pelo controle das bocas-de-fumo entre as quadrilhas, que ameaçam os moradores que cruzam a fronteira imaginária entre as favelas.

O teleférico iria até Bonsucesso e teria como primeira estação o Morro do Adeus.

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