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A pressa na instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas comunidades do entorno de Santa Teresa, tradicional bairro do Centro do Rio, já é apontada pela Secretaria de Segurança fluminense como um dos motivos para os problemas que vêm se repetindo na região.

O tempo médio decorrido da entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nas favelas que serão pacificadas e a instalação das unidades é de 38 dias. No caso das UPPs de Santa Teresa, o intervalo foi de 19 dias.

Foi na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro que a Secretaria de Segurança identificou um esquema de pagamentos de propina de traficantes a policiais que atuavam na unidade. Episódios de violência também se repetem.

No sábado (10), um PM da mesma unidade ficou tetraplégico depois de ser atingido por tiros. Em junho, outros três policiais ficaram feridos - um deles teve uma perna amputada - depois de confronto em que criminosos arremessaram uma granada.

A crise na UPP já é tema de debate na secretaria e faz parte de estudo em elaboração. Além do tempo de permanência das chamadas tropas especiais nas comunidades - Bope e o Batalhão de Choque - a cúpula da Segurança do Rio analisa problemas com a distribuição de armamentos nas unidades, locais de patrulha nas comunidades, falta de abrigos para os policiais e corrupção.

"A gente está fechando esse estudo. Talvez (o Bope) tivesse que ficar mais. Estou dizendo isso sem fechar ainda tudo o que a gente levantou. Isso pode ser um fator. Estamos avaliando", disse Beltrame à reportagem.

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