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A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a ampliação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica | Wilson Dias/AgBR
A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a ampliação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica| Foto: Wilson Dias/AgBR

Seleção

Nível de pobreza foi um dos critérios que definiram cidades

Os 120 municípios que vão receber as novas escolas técnicas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foram escolhidos por critérios como grau de pobreza, se são Territórios da Cidadania (TC) e se receberão obras de impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e precisarão de suporte técnico.

Foram privilegiadas cidades muito populosas e com baixa renda per capita, além daquelas que apresentaram resultados ruins em avaliações como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e têm um porcentual maior de jovens atrasados na escola.

A Bahia é o estado que vai receber o maior número de escolas técnicas: nove, no total, nos municípios de Santo Antônio de Jesus, Lauro de Freitas, Euclides da Cunha, Juazeiro, Brumado, Alagoinhas, Xique-Xique, Itaberaba e Serrinha. Em seguida vem o Maranhão (oito escolas), São Paulo (oito escolas), Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (sete escolas). Todas as 26 unidades da Federação receberão pelo menos uma nova unidade que será administrada pelos institutos federais locais já existentes.

Educação profissional

Além das 120 novas escolas, a presidente Dilma irá inaugurar 88 unidades que começaram a ser construídas ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão, segundo o Ministério da Educação (MEC), é que todas as escolas estejam funcionando até o fim de 2014. O esforço faz parte do plano do governo federal de ampliar a oferta de educação profissional. Além do aumento das vagas nos institutos federais, o Pronatec prevê a distribuição de bolsas de estudo em instituições privadas de ensino.

  • Veja ondeserãoinstaladosos IFPR e ascidades quejá sediamcâmpus doinstituto

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a criação de mais sete câmpus para o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Rece­­berão as novas unidades os municípios de Pitanga, Cascavel, União da Vitória, Capanema, Pinhais, Colombo e Jaguariaíva. A consolidação das novas unidades está prevista para ocorrer nos próximos três anos. A implantação desses e de mais 113 institutos federais até 2014 pertence à terceira fase de ampliação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que conta ainda com a inauguração de quatro universidades federais em estados do Norte e Nordeste. Duas delas serão no estado da Bahia, uma no Ceará e outra no Pará.

Cada uma das prefeituras dos municípios paranaenses que receberão um novo câmpus do IFPR tem 150 dias para comprovar que está apta a receber o câmpus, se estão disponíveis as contrapartidas necessárias, como a transmissão da posse de um terreno de, no mínimo, 60 mil metros quadrados. Caso os requisitos mínimos não sejam apresentados, os recursos serão repassados a outros municípios. "A expectativa é a de que até 2014 tenhamos, no total, 20 câmpus do IFPR funcionando com toda a capacidade", disse o reitor do instituto, Irineu Colombo.

Além dos novos câmpus, unidades descentralizadas poderão ser criadas pelo IFPR, principalmente em locais denominados Territórios da Cidadania -- pontos de investimento prioritário do governo federal. Cada unidade terá cerca de 20 professores e cinco técnicos administrativos e ofertará, prioritariamente, cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), que são voltados à capacitação profissional; cursos na modalidade de Educação a Distância (EAD) e cursos técnicos concomitantes ao Ensino Médio, no contraturno escolar.

No Paraná, o primeiro território a ser contemplado com uma unidade descentralizada deve ser o da região da Cantuquiriguaçu, que reúne 20 municípios do Médio Centro-Oeste do Paraná.

Universidades

Ontem, também foi anunciada a criação de mais 47 câmpus universitários. Com essa expansão, a rede federal passará a contar com 63 unidades.

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona um câmpus da Universidade Federal do Pará. A Universidade Federal da Região do Cariri, no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte, onde atualmente funciona o Câmpus Cariri que pertence à Universidade Federal do Ceará. Na Bahia, o câmpus de Barreiras da Universidade Federal da Bahia será transformado na Univer­­sidade Federal do Oeste da Bahia. O estado ainda receberá a Uni­­versidade Federal do Sul da Bahia, em Itabuna. A criação delas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

Ao todo, as quatro novas instituições de ensino terão 17 câmpus para atender a população dos respectivos estados, sendo que 12 deles ainda serão criados e cinco, transferidos de outras universidades já existentes. Além disso, 12 universidades federais de 11 estados vão receber 15 novos câmpus até 2014.

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