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Representantes das entidades que participaram da reunião em que a prefeitura apresentou o projeto do metrô, ontem, revelaram preocupações. O presidente da Fe­­deração do Comércio do Paraná (Fecomercio), Darci Piana, de­­monstrou preocupação com os comerciantes instalados ao longo das canaletas de ônibus – a revitalização desses espaços, com a construção de ciclovias e espaços de convivência, é uma das intenções do projeto. "É preciso conversar para evitar uma repetição da Marechal Floriano, onde o co­­mércio morreu pela falta de estacionamento", afirmou Piana. Ele apoia o a construção do metrô. "O metrô é fundamental para Curi­­tiba. Em razão do volume de veículos na cidade, é preciso viabilizar outra forma de transporte."

Na avaliação do presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Jaime Sunyé Neto, uma opinião definitiva requer análise mais profunda. "Temos posição crítica em relação ao projeto. É um avanço, mas pode ser mais bem discutido o momento de enterrar e de ser de superfície", disse. Apesar de o presidente do Ippuc, Clever Al­­meida, ter falado sobre a integração com outros modais, Sunyé diz que esse tema o preocupa. "Mesmo que se diga que isso consta no planejamento, as soluções técnicas não são simples. O metrô só se justifica com a integração bem feita."

Também participaram da reunião representantes da Câmara Municipal de Curitiba e membros do Sindicato da Habitação e Con­domínios (Secovi), do Con­­selho Re­­gional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), da Associação Comercial do Pa­­raná (ACP), da Federação das In­­dús­trias do Pa­­raná (Fiep), do Sindicato da Cons­­trução Civil (Sinduscon) e da As­­so­ciação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (Asbea). A intenção da prefeitura, ao conversar com as entidades, era conseguir um empenho das entidades na defesa do metrô.

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