O sistema de bilhetagem eletrônica implantado em 2003 em Curitiba é um cartão eletrônico inteligente que armazena créditos de passagens a serem usados na Rede Integrada de Transporte. Entre as vantagens está a segurança e tempo (o cobrador não precisa fazer a cobrança), facilidade de aquisição de créditos, possibilidade de limitar a quantidade de utilização diária do cartão-transporte.
Entretanto, Curitiba poderia inovar mais, como na integração temporal. "O cartão transporte poderia ficar habilitado por 120 minutos. Nesse período, o usuário pode viajar sem precisar ir aos terminais de ônibus, encurtando a viagem e reduzindo a superlotação de ônibus e terminais", diz o engenheiro eletricista André Caon, coordenador do Fórum de Mobilidade Urbana de Curitiba.
Nas cidades europeias, a integração temporal permite que a pessoa tenha passagem livre por 60, 75 e 90 minutos, dependendo do tamanho da cidade. O embarque é feito em piso baixo. "Economizaríamos com a construção de estações tubo e terminais de transporte coletivo, que são equipamentos caros para construir e para manter", afirma Caon. Atualmente, a integração temporal por cartão-transporte beneficia cerca de 600 pessoas por dia nas duas estações onde a Urbs implantou o sistema: Santa Quitéria e Vila São Pedro, na Linha Verde. Com a integração temporal, os passageiros podem trocar de ônibus ou de rota sem pagar nova tarifa. Mas ele não é habilitado para o restante dos usuários.
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