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Cruzeiro do Oeste – A juíza de direito da comarca de Cruzeiro do Oeste (Noroeste do estado), Roseli Maria Geller, concedeu ontem liminar à ação de interdito proibitório, ajuizada pelos donos das fazendas Amália e Santo Ângelo. As duas propriedades são vizinhas da fazenda Urupês, que está ocupada desde segunda-feira pelo Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e os produtores temem pela ocupação.

Acompanhados por policiais militares, oficiais de Justiça comunicaram aos sem-terra, no fim da tarde de ontem, sobre a decisão judicial. Segundo informações repassadas pelo Sindicato Rural de Cruzeiro do Oeste, os fazendeiros decidiram se precaver por causa da informação divulgada pelos sem-terra de que dezenas de famílias estão sendo esperadas na Urupês.

O MST afirma que já são 400 famílias acampadas na Urupês e o grupo deverá ser ampliado para 800 famílias nas próximas semanas. Depois de passar os últimos dias construindo os barracos, ao lado da sede da fazenda, os sem-terra pretendem iniciar o preparo do solo para o plantio na próxima semana na fazenda. A propriedade tem 1.730 hectares ocupados com pastagem. A justiça já determinou a reintegração de posse, mas a Secretaria de Segurança informou que não há previsão para a desocupação da área.

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