O juiz da 1.ª Vara Criminal do Rio, Marco José Mattos Couto, decidiu nesta semana que não é "razoável" mandar intimar Eliza Samudio para depor como testemunha do goleiro Bruno Fernandes no processo em que o jogador foi denunciado por sequestro e agressão à ex-namorada.
Os advogados de Bruno tinham apontado Eliza, desaparecida desde junho, no topo da lista de testemunhas de defesa. Também foram indicados a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim; o diretor de futebol do clube, Zico; o ex-técnico da equipe, Andrade; e os jogadores Adriano e Vagner Love.
Tentar intimar Eliza, segundo o juiz, é uma medida para atrasar o processo. "A intimação representaria violenta afronta ao princípio de razoabilidade", diz o juiz. Para ele, também não cabe intimar Adriano e Love, pois estão fora do país, respectivamente, na Itália e Rússia. Com isso, o juiz manteve como testemunhas de defesa de Bruno apenas Zico, Amorim, Andrade, o treinador de goleiros Paulo Victor e o zagueiro Tito, do Vasco.
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