Ao percorrer a área residencial de Santa Felicidade, chega-se até a imaginar que não se trata de uma parte de Curitiba. As ruas calmas, sem grandes prédios e com pessoas conversando tranqüilamente nas calçadas, tal qual uma cidade do interior, transmitem a sensação de que a violência ainda não chegou ao bairro. Mas essa sensação se desfaz logo no primeiro contato com os moradores, que reclamam de falta de segurança e de freqüentes assaltos a residências. "Santa Felicidade já foi segura. Hoje não é mais", avalia Teresina Túlio Francischini, moradora do bairro desde que nasceu, há 76 anos.
Oficialmente, segundo números da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), Santa Felicidade ocupa a vice-liderança no ranking de roubos a residências neste ano, com seis ocorrências. A primeira colocação fica com o Jardim das Américas, com um caso a mais. Mas, na boca do povo, o número de ocorrências é bem maior, o que fica evidente com a não-realização dos boletins de ocorrência na delegacia.
"A criminalidade lá em Santa Felicidade é muito menor que em outros bairros. Mas pelo fato de ser um bairro turístico, de uma colonização mais conservadora, o impacto é maior quando acontece algum problema", considera o delegado-titular da DFR, Rubens Recalcatti. Na divisa com outros bairros, mais seis assaltos em casas foram registrados pela delegacia: três no Cascatinha, dois no Santo Inácio e um no São Braz.
Confira a matéria na íntegra pelo site da Gazeta do Povo.
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