As pessoas que invadiram o Residencial Guadalupe, no Rio de Janeiro, há uma semana, ficaram indignadas com as palavras do prefeito da cidade, Eduardo Paes, que teria classificado a invasão como "coisa de malandro e vagabundo", durante entrevista. A maioria dos ocupantes mora em uma favela ao lado, chamada Terra Prometida, em condições de total miserabilidade. Eles negaram que a invasão tenha sido planejada pelo tráfico de drogas. Na tarde de sexta-feira, eles permaneciam ocupando os 240 apartamentos dos 11 prédios construídos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, previstos para serem distribuídos por sorteio, em breve. "Não foi o tráfico que invadiu. É a população que está desesperada, esperando há mais de dez anos neste sofrimento", protestou Deise Silva, que mora com três filhos e o marido em um barraco frágil de madeira. A Justiça determinou, na última quinta, a pedido da construtora BR4 Empreendimentos e Participações, a reintegração de posse do Residencial Guadalupe, que pode sair a qualquer momento.
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