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Os primeiros resultados dos exames necroscópicos nos corpos dos três pacientes que morreram após realizarem exame de ressonância magnética, no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), no dia 28 de janeiro, descartaram envenenamento. A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (22) que segue agora com três linhas de investigação: erro humano nos procedimentos dos exames; falha dos equipamentos; e problemas nos contrastes (composto químico usado para melhorar a qualidade das imagens e do diagnóstico).

Segundo o diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Campinas, João Roberto Miller, nenhum elemento químico diferente foi encontrado nos corpos. "Nenhuma substância tóxica ou venenosa foi encontrada nas amostras dos pacientes", explicou Miller, descartando a adição de outras substâncias na aplicação do contrastes.

As vítimas tinham entre 25 e 39 anos, eram dois homens e uma mulher, não estavam com problemas de saúde e morreram sequencialmente após realizarem exames de ressonância do crânio, com uso de contraste, em máquinas diferentes, no hospital Vera Cruz. No mesmo dia, outras 83 pessoas passaram pelo mesmo procedimento, sem apresentarem problemas.

"A conclusão até agora é de que não houve um fator externo intencional. Mas temos que juntar os laudos do IML, da criminalística, do Adolfo Lutz com os depoimentos para entender o que aconteceu", explicou o delegado responsável pelo caso, José Carlos Fernandes, que prorrogou o inquérito por mais 30 dias.

A diretora da Vigilância em Saúde da Prefeitura de Campinas, Brigina Kemp, informou que o Adolfo Lutz está criando uma metodologia para analisar o contraste que foi utilizado nos procedimentos, e que por isso, os resultados são demorados.

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