Por mais de 10 quilômetros é possível ver as águas escuras e transparentes do Rio Negro correr ao lado das águas barrentas do Rio Solimões no Amazonas. O encontro das águas, uma das atrações da Amazônia, deve se tornar em breve um bem tombado e protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão será tomada em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que será realizada nos dias 4 e 5 de novembro no Rio de Janeiro.
Na Bacia Amazônica, esse tipo de encontro é relativamente comum, segundo o Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan. Ocorre sempre que um rio transparente se encontra com outro, de águas escuras, como o Tapajós e o Amazonas, em Santarém, no Pará.
O encontro do Rio Negro e Solimões, porém, é avaliado como o maior do mundo, por conta do volume e da vazão força e grandeza que podem ser vistas de longe, desde o ponto onde as águas se encontram até a diluição total entre as duas. "Os primeiros três quilômetros são marcados por uma linha quase rígida onde, à margem direita estão as águas claras e barrentas do Solimões e à esquerda, as escuras e transparentes do Rio Negro", descreve o Iphan.
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