Karina Longo, irmã do padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, afirmou em depoimento à Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) que nunca viu Guilherme Raymo Longo, 28, preocupado com o sumiço do enteado. Ela relatou também que o irmão trata mal a todos, inclusive seus familiares.

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O depoimento, ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso, foi prestado no dia 27 de novembro sem a presença de advogado.

Segundo Karina, sempre quando Longo era perguntado sobre o sumiço de Joaquim, ele dava a mesma resposta. "Ele sempre dizia que tinha saído para comprar droga e que tinha deixado a porta aberta e o portão trancado", afirmou ela, no depoimento.

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Karina descreve o irmão como uma pessoa de temperamento explosivo e que "é dado a se mostrar como valentão". Embora já tenha discutido com ele algumas vezes, nunca foi agredida fisicamente. Para ela, "o que estragou muito o Guilherme foram as drogas".

Ela, no entanto, disse que Longo era bastante carinhoso e demonstrava ser bom pai no tratamento com Joaquim e o filho dele, um bebê de quatro meses.

Já sobre Natália Mingoni Ponte, 29, mãe de Joaquim, Karina a descreveu como "uma pessoa muito boa, carinhosa e boa mãe". Questionada pela polícia se ela acredita que o irmão e a cunhada possam estar envolvidos na morte do menino, ela respondeu não acreditar no envolvimento de Natália, mas demonstrou desconfiança sobre Longo.

"Não tem como uma criança sair de casa sozinha, a não ser na companhia de alguém que ela conhece", afirmou.

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