A Polícia do Rio de Janeiro registrou nos primeiros seis meses do ano 135 ocorrências de bala perdida, sendo oito fatais, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto de Segurança Pública (ISP), que faz a análise dos registros policiais. O número é 21,1% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando 12 pessoas morreram vítimas de balas perdidas e outras 159 sofreram ferimentos.
A capital fluminense teve o maior número de mortes (cinco) e de feridos (93), seguido da Baixada Fluminense, com três mortos e 23 feridos. Durante todo o ano passado, 222 das vítimas, considerando fatais e não-fatais, estavam na capital do Estado, ou seja, 79,6%.
O relatório aponta que em sete dos oito casos de morte não houve nenhuma menção de ação armada próximo ao local do fato. Em um caso houve na ocorrência o registro de uma operação policial nas proximidades. Dos mortos, seis foram atingidos por tiros em vias públicas e uma dentro da residência - a oitava vítima não foi informada. A maior parte dos mortos (37,5%) correspondeu a adultos. Os adolescentes (12 a 17 anos) constituíram 25% do total das vítimas.
Da mesma forma como fez na última divulgação de dados, o ISP chamou a atenção para o fato de 75% das vítimas serem do sexo masculino, quando a "bala perdida constitui um evento considerado aleatório, sobretudo, diante do fato de que a distribuição da população do Estado do Rio de Janeiro, segundo o Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é de 48% de homens (6.900.312) e 52% de mulheres (7.491.794)".
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião