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Shikma Peles Alfsi, sobrinha de Pnina, procurou a tia em hospitais e está distribuindo panfletos na região de Foz | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Shikma Peles Alfsi, sobrinha de Pnina, procurou a tia em hospitais e está distribuindo panfletos na região de Foz| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Foz do Iguaçu - O desaparecimento de uma turista israelense na Tríplice Fronteira do Brasil, Paraguai e Argentina mobilizou a Em­-baixada de Israel e a Polícia Fe­deral (PF). Pnina Ayal, 63 anos, foi vista pela última vez há 20 dias na aduana brasileira na fronteira com Argentina, em Foz do Iguaçu. Ela estava hospedada no Hotel Saint George, em Puerto Iguazú, na Argentina, e segundo a família veio ao Brasil em busca de tratamentos alternativos para curar um problema na perna.

Viúva e com um filho se recuperando de uma cirurgia em Israel, Pnina chegou ao Brasil no dia 4 de julho, sozinha, e desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. De lá pegou um avião rumo a Foz e no mesmo dia se hospedou em Puerto Iguazú. Segundo Shikma Peles Alfsi, sobrinha de Pnina que está em Foz desde o dia 21, acompanhada de um funcionário do governo de Israel, o último contato da turista com parentes foi feito na madrugada de 8 de julho. Na ocasião, Pnina disse que tentaria chegar à Amazônia. Ela deixou as malas na recepção do hotel, documentos e um bilhete pedindo para que entrassem em contato com sua família caso não voltasse até o dia 17. Ela ainda escreveu que saiu em busca de um tratamento indígena.

Pnina embarcou em um ônibus metropolitano com destino a Foz e passou pela aduana argentina por volta das 7h40. Ao chegar à aduana brasileira, a turista deveria apresentar o passaporte, mas sua entrada no Brasil não foi registrada. O motorista do ônibus disse que ela desceu para ir ao setor de migração e não foi mais vista.

A PF está participando nas buscas, mas não abriu procedimento investigatório porque não houve pedido do governo de Israel. O agente da PF Nasser Sati informou que, caso tenha cruzado a fronteira, a turista está em situação irregular no Brasil e provavelmente não seguiu viagem de ônibus ou avião, mas pode ter seguido viagem de carona. Pnina tem dificuldades para caminhar e se comunica apenas em inglês e hebraico. Tem pele branca, olhos azuis e cerca de 1,60 metro de altura.

Serviço:

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Pnina Ayal deve ligar para os telefones (45) 9963-8954 ou (45) 3027-2900 e falar com Jacobo Schneider.

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