Descaso
Uma denúncia feita na tarde desta sexta-feira (13/4) levou agentes de saúde de Maringá a um local onde havia um grande foco de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da doença da dengue na cidade.
Num clube abandonado foram retirados milhares de pneus cheios de larvas e com mosquitos já adultos.
A epidemia de dengue em Maringá, região Noroeste do Paraná, não pára de aumentar. Já passam de mil os casos de dengue confirmados na cidade em 2007. Em cinco dias, os casos confirmados da doença em Maringá saltaram de 862 para 1.043 - a média é de 36 novos casos da doença por dia.
Segundo reportagem do Paraná TV, esta é a maior epidemia de dengue da história de Maringá. São 1.043 casos confirmados da doença e mais de 4.200 pessoas aguardam o resultado dos exames.
Para o secretário de Saúde da cidade, Antônio Carlos Nardi, é necessário um verdadeiro arrastão para conter a doença. "É preciso ainda um trabalho de conscientização para que a divulgação da educação possa levar a mudança de comportamento", diz.
Mortes
Duas pessoas já morreram por causa da doença no estado. Um homem de 66 anos morreu de dengue clássica no município de Doutor Camargo, região de Maringá (Noroeste), no fim do mês passado. No dia 19 de março foi confirmada a primeira morte causada por dengue hemorrágica no Paraná. Maria Izabel Gil dos Reis, de 58 anos, morreu em Londrina (Norte), vítima de dengue hemorrágica.
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