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Menino de 6 anos luta contra leucemia desde 2007 | Antônio Costa/Gazeta do Povo
Menino de 6 anos luta contra leucemia desde 2007| Foto: Antônio Costa/Gazeta do Povo

Recuperação

Depois que sair do hospital, João vai permanecer por pelo menos 100 dias em Curitiba, e a recuperação imunológica deve durar em torno de seis meses. A cura total só poderá ser confirmada 5 anos após o transplante.

João Daniel de Barros, o "João Bombeirinho", de 6 anos, foi submetido na tarde de ontem ao transplante de medula óssea pelo qual aguardava desde 2010. O procedimento foi realizado no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e teve início por volta das 17 h. A previsão era que o transplante durasse cerca de cinco horas.

>>Vídeo: Assista a entrevista com os pais e o médico de João Bombeirinho

Segundo a mãe de João, Ana Estevan, a medula óssea doada veio de uma garota de 20 anos que reside nos Estados Unidos. De acordo com a assessoria de marketing do HC, a medula, que foi retirada da doadora na última terça-feira e tem 90% de compatibilidade, chegou ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 10h40 de ontem. Ao meio-dia, ela já estava no Biobanco do HC, onde foi preparada para a que o menino pudesse recebê-la.

Conforme o médico hematopediatra Lizandro Li­ma Ribeiro, do Serviço de Transplante de Medula Óssea do hospital, a transfusão foi realizada por meio de um cateter, implantado no peito de João há duas semanas. "É um cateter venoso que entra por uma veia e vai até o coração. Do coração é bombeado e vai para os vasos e daí, nessa parte mágica, as células-tronco sabem que têm de ir para o interior da medula óssea", explica.

De acordo com Ribeiro, a chance de que os resultados sejam positivos é de 70%, e os primeiros resultados só serão percebidos daqui a um mês aproximadamente. "A gente diz que ocorre a ‘pega de medula’ quando há um número de linfócitos (glóbulos brancos) acima de 500 por três dias consecutivos."

Símbolo

João Bombeirinho, que se tornou símbolo no Paraná da campanha de doação de medula, é de Maringá e desde 2007 luta contra a leucemia linfoide aguda, doença que afeta as células brancas do sangue. Depois de passar por um primeiro tratamento que não trouxe resultados suficientes, o menino precisou entrar na fila de transplante de medula óssea. No fim de agosto, a família dele anunciou que havia encontrado um doador. "Ele já estava fazendo planos para quando voltar a Maringá. A primeira coisa que ele quer é tomar sorvete", disse Ana.

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Vida e Cidadania | 2:02

Procedimento que pode trazer vida nova ao menino de Maringá teve início por volta das 17h e deve seguir até 23h. João Daniel de Barros, o "João Bombeirinho", de seis anos, aguarda o transplante de medula óssea desde 2010.

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