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Tarifas da TAM em aeroporto paulistano devem subir

São Paulo – O diretor financeiro e de Relações com Investidores da TAM, Líbano Barroso, afirmou ontem que a transferência de vôos para Guarulhos para cumprir a readequação da malha determinada pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), deverá ter um impacto sobre as tarifas dos vôos que permanecerem em Congonhas. "A tendência é de que as tarifas sejam superiores às aplicadas para Guarulhos", disse.

De acordo com Barroso, após a implementação das mudanças, Congonhas deverá ser um aeroporto predominantemente de vôos de negócios. O executivo avalia, no entanto, que as mudanças não devem impactar na ocupação dos vôos. Segundo ele, atualmente, 25% dos passageiros que voam pela TAM utilizam o aeroporto de Congonhas e 3,4% o utilizem para conexão.

Em relação à exigência do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para aumentar o espaço entre as poltronas, o presidente da empresa, Marco Antônio Bologna, destacou que a TAM ainda não foi comunicada, mas acredita que o tema deverá ser estudado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Vamos acatar o que for determinado", disse.

Brasília – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, supervisionará de perto neste fim de semana os aeroportos paulistas que receberão vôos que antes decolavam e pousavam do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Hoje, Jobim sobrevoará a área do aeroporto de Guarulhos onde pode ser construída uma terceira pista, e também visitará os aeroportos de Campinas e Jundiaí.

Ontem à noite, o ministro se reuniu com o novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. Eles trataram da viagem de hoje e discutiram nomes para compor as diretorias e superintendências da estatal, mas não chegaram a nenhum acordo sobre a composição da nova equipe.

Para Jobim, é necessário dar agilidade às ações. Em várias ocasiões, ele reiterou que a sociedade tem pressa nas respostas do governo. Como cobra celeridade das companhias aéreas, o ministro quer demonstrar que também age rápido. A idéia é definir até a próxima semana a nova composição da Infraero.

Jobim também reconheceu que há problemas no modelo de gestão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo ele, há um problema na "percepção das ações" da agência, que deveria transmitir segurança ao país. "Nós temos uma visão de que a agência hoje nacionalmente tem problema na percepção de suas ações. E eu quero lembrar que nós precisamos ter agências que transmitam segurança ao país", afirmou o ministro.

Para ele, também é necessário rever o modelo de gestão da Anac. Mas evitou sinalizar quais mudanças devem ser efetuadas. Na opinião de Jobim, as agências reguladoras devem servir aos usuários e garantir segurança nos serviços prestados.

Jobim disse ainda que tem pressa para resolver a questão do conforto aos passageiros no que se refere à ampliação do espaço das poltronas dos aviões. Bem-humorado, ele brincou que não era uma reivindicação apenas pessoal, por ter 1,90 metro de altura, mas de todos os usuários.

Sem polemizar com o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, que disse que a análise para alterar esses espaços nas aeronaves deve demorar cerca de um mês, Jobim apenas deu a entender que o processo terá de ser concluído em tempo menor.

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