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O jornalista Giordani Rodrigues, especializado em Tecnologia da Informação, foi encontrado morto por asfixia em seu apartamento, no Jardim Botânico, na manhã do último sábado. Com marcas de agressão física, o corpo foi achado por uma empregada, por volta das 8h da manhã. A carteira e o celular de Rodrigues foram roubados. Segundo amigos da vítima, Giordani teria saído de uma boate, na madrugada de sexta-feira, acompanhado de outro homem.

Poucos colegas se arriscam a falar sobre o que teria acontecido com o jornalista. "Sei apenas que eles estavam comemorando o aniversário de dois amigos em uma boate e que lá pelas tantas um grupo resolveu terminar a festa no apartamento de um deles. Giordani não quis ir e foi deixado na companhia de um homem forte, que estava de regata branca", diz um amigo, que preferiu não se identificar. O assassino teria deixado rastros, como a identificação para a entrada na boate e a imagem no sistema interno de monitoramento da casa.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Adonai Armstrong, o caso foi registrados por policiais daquela delegacia mas deve ser investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos, já que o crime está qualificado como latrocínio, roubo seguido de morte. "Mas isso não nos impede de colaborar com a investigação", lembra Armstrong.

O enterro de Rodrigues ocorreu neste domingo, no cemitério Jardim Eterno, em Paranaguá.

Carreira interrompida

Formado em jornalismo pela UFPR, no final da década de 1990, Giordani tinha 40 anos e atuava como diretor e editor de um site especializado em segurança e privacidade eletrônica, na área de tecnologia da informação. Rodrigues foi definido por colegas como uma pessoa calma, inteligente, simpática e muito prestativa. "Ele era extremamente competente na área de tecnologia on-line e estava sempre envolvido em novos programas, como o direito eletrônico", conta o colega e analista de sistemas Rodrigo Moraes.

"Ele tinha um intelecto elevado e estava sempre preocupado em saber mais. Era extrovertido no trabalho mas reservado em sua vida pessoal", lembra o colega de faculdade, o publicitário Welington Zanoni. "Isso que aconteceu é muito triste, principalmente por ser dessa forma. Ele não merecia isso", reforça Zanoni.

"Sua conversa era agradável e ele estava sempre disposto a colaborar com os outros. Pessoa bem resolvida, cheia de amigos, que adorava sair e ficava sempre na dele", reforça o amigo e fotógrafo Théo Marques.Recentemente, Rodrigues ganhou o prêmio SecMaster 2005, principal concurso do segmento de segurança da informação e gerenciamento de risco, que premia profissionais especializados na área.

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