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Socos, pontapés, pauladas e pedradas. Foi isso que recebeu o diretor do Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba, Édson Luís Martins, no momento em que tentava impedir que 15 adolescentes descontrolados invadissem a escola. A violência ocorreu anteontem, por volta das 18 horas, na saída dos alunos do turno da tarde. A instituição fica na Rua Frederico Mauer, no bairro Boqueirão.

"Os jovens estavam todos exaltados, gritando e xingando muito. Todos os funcionários saíram até a frente do prédio para tentar conter a bagunça. Foi aí que eles tentaram invadir o prédio e agrediram violentamente o diretor", comenta o vice-diretor João Carlos de Carvalho. Martins teve de ser socorrido pelo Siate.

A Polícia Militar foi chamada para conter o tumulto. Três adolescentes foram encaminhados à Delegacia do Adolescente e um adulto foi preso. Ainda segundo o vice-diretor, os jovens já rondavam o Centro há tempos. "Faz duas semanas que eles apareceram. Mas esse tipo de violência não é normal por aqui. Essa situação nunca havia acontecido" ressalva.

Para o vice-diretor, o motivo do tumulto pode ter sido uma disputa entre estudantes de escolas diferentes. "São grupos que se organizam para brigar e fazer algazarra." A diretoria advertiu os 1.875 alunos para que tomem cuidado nos horários de entrada e saída da instituição. O diretor deve voltar ao trabalho somente no início da semana que vem. "Ele ficou muito machucado por causa das pauladas e pedradas", conta Carvalho.

Revólver

Um estudante foi flagrado pelos colegas com uma arma, ontem, dentro do Colégio Estadual Papa João Paulo I, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. A diretoria do colégio teria sido avisada pelos próprios alunos de que o estudante estava armado. A diretoria chamou a Polícia Militar. Com o menino foi encontrado um revólver calibre 38 especial, carregado. O estudante foi encaminhado até a delegacia da Polícia Civil, onde foi entregue a arma, e logo depois liberado.

Procurada pela reportagem, a direção do colégio não quis dar mais informações. Informou apenas que o caso já foi controlado. "Se ele fosse um adulto poderia pegar de três a quatro anos de prisão", afirma o delegado Juliano Fonseca.

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