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Dois jovens morreram durante incêndio em um condomínio de Ceilândia, a cerca de 30 Km de Brasília, na madrugada desta sexta-feira (17). Os rapazes, de 19 e 22 anos, eram irmãos e dormiam em um sobrado com outras cinco pessoas. Um deles chegou a ser levado com vida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu.

O sobrado, no condomínio Privê, em Ceilândia, ficou destruído por dentro. De acordo com testemunhas, o fogo começou por volta das 3h da manhã. O auxiliar de serviços gerais Adriano Fernandes mora na casa de trás e acordou com os gritos de socorro.

"A gente veio ajudar, ver se quebrávamos a porta, mas ninguém conseguia. Só conseguimos quebrar os vidros e eles gritando lá dentro. Quando a gente conseguiu abrir uma porta, não tinha como entrar por causa do fogo e da fumaça que estavam sufocando", conta.

Os bombeiros tiveram dificuldade para chegar ao local do incêndio porque alguns moradores colocaram barreiras com pedras na rua de acesso. Como a rua é de terra, essa é uma maneira de controlar a velocidade dos carros e evitar a poeira.

Mas por causa disso, o caminhão que levava água e socorro não conseguiu passar e teve que dar uma volta bem maior para chegar a casa. "Eles tiveram que dar a volta de quase dois quilômetros de diferença, o que dificultou o socorro", diz o operador de máquina Moisés Pereira.

Bombeiros e polícia começaram a perícia para descobrir a causa do fogo. Entre as hipóteses estão curto circuito ou velas, que a dona da casa tinha o hábito de acender. "Ela acendia dez ou 12 velas e deixava. Dessa vez, acho que ela acendeu e foi dormir", acredita o pai dos jovens que morreram, Adão Ribeiro de Lira.

Outros quatro moradores da casa ficaram feridos e foram levados para o hospital. Ao atender ao chamado, um bombeiro caiu do carro-cisterna e também está hospitalizado, sem risco de morte.

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