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Enquanto na região metropolitana de Curitiba, a direção do Educandário São Francisco avalia causas e responsabilidades da rebelião ocorrida na noite desta segunda-feira (27), quando um adolescente acabou morto, em Londrina, Norte do estado, dois internos tentaram fugir do educandário juvenil da cidade.

A fuga dos dois adolescentes foi contida na noite de segunda (27) depois que funcionários ouviram barulho vindo de um dos alojamentos. Os próprios educadores conseguiram impedir a fuga.

Os jovens tentavam romper a grade de contenção do local, escavando a estrutura de concreto que segura a proteção. A direção do educandário acredita que eles tenham furtado colheres do refeitório para fazer a escavação.

Removidos

A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não precisou entrar no prédio e apenas fez a proteção externa. Os dois "fujões" foram removidos para outros alojamentos e não houve confusão com outros internos do educandário.

O Educandário de Londrina tem quatro alas separadas e abriga 52 adolescentes infratores. A última tentativa de fuga foi registrada no dia 23 de outubro e aconteceu na mesma ala.

Apuração

No rescaldo da rebelião ocorrida na noite de segunda-feira no Educandário São Francisco, em Piraquara, a direção apura, agora, quem são os responsáveis pela morte de um adolescente de 17 anos que teria tentado fugir durante o motim.

A rebelião começou por volta das 21h, quando sete educadores foram feitos reféns.Foram 78 internos da ala B que promoveram o motim, encerrado três horas depois.

O adolescente de 17 anos estava cumprindo detenção no educandário pela terceira vez. De acordo com a direção do órgão, ele tinha apenas uma avó como parente próxima conhecida. A mãe é falecida e o pai desconhecido.

Inquietação

A diretora-presidente do Instituto de Ação Social do Paraná (Iasp) - órgão responsável pelos educandários de todo o estado, Telma Alves de Oliveira, diz que nesta época do ano costuma aumentar a inquietação entre os internos, por causa da proximidade das festas de final de ano.

Em entrevista à rádio CBN de Curitiba, nesta terça (28), Telma afirmou que os jovens ficam ansiosos para passar as festas perto da família. Também pedem com mais veemência para que sejam acelerados processos de relatórios para juízes, ou que sejam transferidos para unidades próximas de onde residem familiares.

Além disso, lembrou a diretora, rixas entre gangues de rua são levadas para dentro das unidades, o que acaba ocasionando brigas entre os internos.

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