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São Paulo – Os principais dirigentes do esquema de "laranjas" e empresas fantasmas envolvendo a Cisco Systems, que causou prejuízo de R$ 1,5 bilhão ao governo, tiveram suas prisões preventivas decretadas ontem pela Justiça. Ao todo, nove executivos ligados à Cisco e a outras três empresas responderão presos ao processo na 4.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Oito estão presos, seis dos quais já estavam detidos temporariamente. O nono acusado não estava em casa quando os agentes federais bateram em sua porta. Entre os presos está Carlos Roberto Carnevali, ex-presidente da Cisco do Brasil e membro da organização global de Estratégia e Planejamento da empresa.

As mercadorias entravam no país como se fossem peças para serem montadas na Bahia, a fim de aproveitar incentivos fiscais do estado. Além disso, era comum as empresas informarem que os softwares constituíam a maior parte do valor das importações, em vez dos equipamentos. Assim, aproveitavam-se da isenção de imposto de importação de softwares.

Por fim, suspeita-se que o grupo enviava divisas ilegalmente para o exterior como se tratasse de pagamento de direitos autorais dos softwares. A operação para justificar a remessa de divisas ao exterior serviria para ocultar o patrimônio de empresas e de executivos.

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