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O juiz da 1.ª Vara Criminal de Cascavel, Nestário da Silva Queiroz, decretou na segunda-feira (21) a prisão preventiva do médico Ítalo Fernando Fumagali e da enfermeira Ângela Simone Reis, réus em um processo por prática de eutanásia. Na terça, o júri popular onde Fumagali, proprietário de um hospital que leva seu nome em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, seria julgado foi transferido para 14 de agosto.

As prisões preventivas de Fumagali e Reis foram decretadas porque ambos não compareceram ao fórum, apesar de receberem a intimação há cerca de um mês. De acordo com informações da 1.ª Vara Criminal, eles não justificaram a ausência. Segundo dados do processo, pelo menos três pacientes tiveram suas mortes apressadas pelo médico com doses excessivas de cloreto de potássio, medicamento que causa parada cardíaca e respiratória. As mortes das pacientes Cecília Franke, Otília Blatt e Assunta Bresolin ocorreram nos anos de 1991 e 1992.

A eutanásia, mesmo com a autorização da família, é considerada crime no Brasil. Uma terceira pessoa aparece nos autos, a enfermeira Melani Henrich Lohan, mas ela não foi localizada para ser intimada para comparecer no júri. A escrivã Maria Fátima Pacheco, do cartório da 1.ª Vara Criminal, informou que os réus respondem por homicídio simples e podem pegar de 6 a 20 anos de prisão.

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