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Os dois adolescentes de 17 anos envolvidos no homicídio do professor Roberto de Oliveira Santos, 57 anos, em Apucarana (Norte do estado), ficarão internados num educandário, em Curitiba, nos próximos três anos. As medidas socioeducativas aplicadas aos jovens foram confirmadas ontem pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Apucarana, Katsujo Nakadomari, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O crime, que teve grande repercussão na região, ocorreu na noite de 9 de junho, por voltas das 22 horas, na sede do Núcleo Regional de Educação (NRE). "Robertinho", como era mais conhecido, foi morto com dez golpes de faca. Segundo a polícia, os dois adolescentes confessaram a autoria do crime, caracterizado como latrocínio (roubo seguido de morte). O professor, que tinha cerca de 30 anos de magistério, ocupava pela segunda vez a chefia do órgão responsável pelas escolas estaduais em Apucarana e mais 16 municípios da microrregião.

Passados 55 dias do assassinato, até agora nem a polícia, a promotoria ou a Justiça deram esclarecimentos sobre o que o professor fazia na companhia dos adolescentes, numa noite de sábado, no NRE. Laudo do Instituto de Criminalística de Londrina atesta que nada foi arrombado e que as pessoas que lá estavam tiveram acesso autorizado ao local.

Segundo a polícia, os dois adolescentes foram ao NRE com o objetivo de matar o professor e roubar dinheiro e o veículo Audi A-3 recém-adquirido por Robertinho. "Eles premeditaram o crime, ou seja, já foram para roubar e matar o professor. Tanto é que os dois já saíram de casa portando a faca usada. Sobre assuntos periféricos ao latrocínio, a polícia não tem nada a informar", disse o delegado-chefe da 17.ª Subdivisão Policial, Rogério Antônio Lopes.

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