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Em audiência realizada ontem na 3.ª Vara Criminal de Niterói (RJ), o promotor Paulo Roberto Cunha, titular da 4.ª Vara Cri­minal de São Gonçalo, afirmou que a juíza Patrícia Acioli foi avisada por três pessoas sobre a intenção do tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira de matá-la. Segundo Cunha, a juíza não informou o Tribunal de Justiça sobre as denúncias, pois nenhum dos informantes se dispôs a documentar as acusações.

Também foram ouvidos on­­tem a promotora Ana Beatriz Miguel e o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore. Ana Beatriz afirmou que Patrícia Acioli dizia receber recados do tenente-coronel, mas nunca revelou o conteúdo. Oliveira e o tenente Daniel Beni­tez Lopez foram à audiência. Lopez chegou durante os depoimentos, cumprimentou amigos e parecia tranquilo.

A Justiça pretende ouvir 14 testemunhas de acusação em audiências até hoje. Nos dias 11, 16 e 17 de novembro serão ouvidas 130 testemunhas de defesa. Os 11 réus serão ouvidos dia 18.

Assassinato

A magistrada foi morta no dia 11 de agosto, com 21 tiros. Segundo investigações, a juíza passou a incomodar policiais militares ao iniciar investigações sobre corrupção no batalhão de São Gonçalo. A decisão de matá-la foi reforçada após dois integrantes do Grupo de Ações Táticas (GAT) serem presos sob suspeita do assassinato de Diego Beliene, 18. Os PMs teriam forjado a morte de Beliene como sendo "auto de resistência".

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