Atualização em 10/07/2006 às 15h29
Nove testemunhas de acusação do caso da morte do presidente municipal do PC do B, Nelson Renato Vosniak, no dia 15 de janeiro em Reserva, região Central do estado, começaram a ser ouvidas, às 9h desta segunda-feira (10), pela juíza da cidade, Daniela Flávia Miranda.
Entre as testemunhas estão o repórter de um jornal local, Giovani Welp Pinto, e o professor Carlos Rodrigues Oliveira Filho - os dois sobreviventes que estavam no carro de Vosniak no momento do crime. A audiência deve durar o dia todo. A data para oitiva das testemunhas de defesa ainda não foi definida.
Vosniak foi mortos a tiros, dentro do carro, pelo presidente da Câmara Municipal de Reseva, Flávio Hornung Neto (PMDB), que confessou o crime. No mês de maio, em depoimento à juíza Daniela Flávia Miranda, Hornung Neto manteve a versão de que o crime foi em legítima defesa, não tendo conotação política, e que era vítima de constantes ameaças de Vosniak desde que começou a investigar supostas irregularidades em licitações da prefeitura, vencidas pelo ex-presidente local do PC do B.
Última entrevista
No dia em que Vosniak foi morto, a Gazeta do Povo publicou uma reportagem informando que Reserva se transformou, em apenas cinco meses, no município com mais filiados do Partido Comunista do Brasil (PC do B) no Paraná. E o responsável por esse fenômeno era Nelson Renato Vozniak que, em entrevista, afirmou que "queria revolucionar". Clique e confira a íntegra da matéria da Gazeta do Povo com a última entrevista de Vosniak.



