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A juíza Suzana Massako Hirama Loreto de Oliveira, da 1.ª Vara Criminal de Curitiba, revogou ontem a prisão preventiva do advogado criminalista Peter Amaro de Sousa, que responde a processo por formação de quadrilha. Ele foi investigado na Operação Tentáculos I, que apurou o suposto envolvimento de policiais militares em diversos crimes e na morte do major Pedro Plocharski, que comandou o 13.º Batalhão da Polícia Militar. Ele morreu quando investigava o crime organizado (tráfico de drogas, assaltos, roubo de veículos e homicídios) na região Sul de Curitiba.

Sousa ficou foragido por cerca de 90 dias. Ele voltou à cena na terça-feira da semana passada. Com o salvo-conduto do referendo da venda de armas e munição, o advogado se apresentou à Justiça e foi interrogado. Com a decisão favorável, Souza disse ontem que "não vai se curvar a ações arbitrárias".

O interrogatório dele foi acompanhado pelo advogado Álvaro Borges Júnior, representante da seção Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) designado para acompanhar o caso. Segundo Borges Júnior, a ação foi arbitrária. "A polícia levou durante a busca e apreensão uma série de coisas do escritório dele que não tinham nada a ver com os fatos, inclusive processos do Juizado Especial Federal Criminal. A OAB está preocupada com o abuso de autoridade durante as investigações em relação ao trabalho do advogado", afirmou. (JNB)

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