Brasília O presidente interino do Senado Tião Viana (PT-AC) afirmou ontem que só marcará a data do julgamento em Plenário do pedido de cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente licenciado da Casa, após a proposta ser votada pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).
Na semana passada, o relator do processo, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), adiou a apresentação do parecer. Segundo Viana, a previsão é que Virgílio entregue o parecer amanhã e que a cassação seja votada na CCJ na quinta-feira.
De acordo com o petista, caso a CCJ conclua a votação nesta semana, o processo contra Renan, deve ser votado no Plenário do Senado na próxima semana.
De autoria do PSDB e do Democratas, a representação contra Renan em julgamento na CCJ pede a cassação do presidente licenciado do Senado pelo suposto uso de "laranjas" na compra de meios de comunicação em Alagoas em sociedade com o usineiro João Lyra.
Essa é a terceira representação contra Renan discutida pelos senadores. Em setembro, o Plenário da Casa rejeitou a cassação do senador alagoano por causa das acusações de ter usado um "lobista" de uma empreiteira para pagar despesas pessoais com uma filha.
-
Relatório dos EUA sobre censura no Brasil reforça denúncia contra Moraes na OEA
-
“SAC da reclamação” é nova tentativa de Lula de reverter queda de popularidade
-
Articulação política e bombas fiscais: os problemas para o governo no Congresso
-
Jornalista do Twitter Files conta como TSE pediu ao X coleta de dados de usuários em massa
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião