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Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007 | Divulgação
Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007| Foto: Divulgação

Depois de dois adiamentos, está previsto para ocorrer nesta sexta-feira (27) o julgamento de dois vigilantes acusados do assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho. O crime foi registrado em outubro de 2007, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.

Os ex-funcionários da empresa de segurança privada Centronic, Marlon Balen Janke, 33 anos, e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29, serão os réus julgados. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Janke ainda responde por tortura mediante sequestro.

A defesa de Rodrigues vai tentar mostrar que a Centronic tem responsabilidade e influência no homicídio. Já Janke deve confessar o crime diante do júri.

O julgamento está marcado para começar às 9h na sede do Tribunal do Júri, no bairro Centro Cívico, em Curitiba, e será aberto ao público. O plenário da casa tem capacidade para 800 pessoas. A previsão é de que o júri popular dure pelo menos dois dias.

Adiamentos

O primeiro júri, realizado em 7 de julho, foi suspenso depois que a juíza Inês Marchalek Zarpelon descobriu que uma das juradas era irmã de um advogado que defendeu um dos acusados.

Depois, em 11 de agosto, a Vara Criminal de Almirante Tamandaréalterou a data do julgamento, previsto para o dia 12, porque uma testemunha convocada pela defesa – o presidente do Sindicato dos Vigilantes, João Soares – estava viajando e não foi localizado para receber a intimação.

O crime

O estudante Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Ele levou dois tiros na cabeça. Strobel teria sido morto por funcionários da empresa de segurança Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital.

De acordo com as investigações do caso, Bruno teria sido abordado pelo vigia Marlon Balen Janke. O jovem foi rendido e levado à sede da empresa de segurança, onde teria sido espancado por Janke e outros vigias. Durante a agressão, Bruno revelou ser filho de jornalista, o que teria motivado o assassinato. Com o auxílio dos também vigias Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues e Eliandro Luiz Marconcini, Bruno foi levado ao matagal onde foi assassinado.

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