Leia mais sobre o caso Zanella
Policiais acusados de ocultar provas vão a júri
Após ser adiado na semana passada, deve começar às 9 horas desta quinta-feira o júri do caso Zanella no Tribunal do Júri de Curitiba. Dos quatro policiais (dois delegados) acusados de forjar provas contra o estudante Rafael Zanella, apenas o superintendente Daniel Luís Santiago Cortes pode sentar no banco dos réus.
Isso porque o Tribunal de Justiça concedeu nesta quarta-feira mais uma liminar (a segunda nos últimos dias) para os acusados, desta vez para o delegado Maurício Bittencourt Fowler. A decisão judicial num mandado de segurança adia o julgamento de Fowler até que seu advogado tenha acesso ao processo com mais de 40 volumes.
Já o escrivão Carlos Henrique Dias também pode não ser julgado. O seu advogado pediu que seu júri seja separado dos demais acusados.
O caso
O estudante Rafael Rodrigo Zanella foi morto no dia 28 de maio de 1997, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, com um tiro na cabeça disparado pelo informante Almiro Deni Schmidt. O fato ocorreu durante uma abordagem feita por policiais do 12.º Distrito Policial. Para justificar a morte, os agentes forjaram provas contra a vítima.
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